A indústria da saúde nos faz crer que a quantidade de colesterol contido
na gema do ovo é muito alta para ser consumida diariamente, sem que
haja riscos significantes à saúde. O colesterol pode se acumular no
interior das artérias e pode se tornar em um problema quando começa a
diminuir o fluxo de sangue e consequentemente alterar a pressão
sanguínea.
O colesterol também tem sido ligado à deterioração das paredes dos
vasos sanguíneos, contribuindo para os infartos e doenças cardíacas.
Vale lembrar que colesterol alto não é uma doença por si só, mas sim uma
condição que profissionais de saúde tem o costume de ligar à doenças
cardíacas.
E é verdade que quando comparamos as gemas com outras
comidas, elas são relativamente ricas em colesterol, já que um ovo comum
contém cerca de 190 a 215mg de colesterol. O colesterol é algo que as
pessoas deveriam se preocupar, mas não tanto com o que é encontrado no
ovo. Estudos tem mostrado que comer ovos regularmente, na verdade
diminui o colesterol ruim e ainda eleva o colesterol bom.
O perigo
do colesterol alto também pode ter sido exagerado pela mídia, já que
alguns estudos provaram que mesmo pessoas que possuem um consumo baixo
de colesterol ainda podem possuir níveis elevados de colesterol no
sangue. Isto também pode acontecer pois o colesterol tem várias funções
importantes no corpo, e quando você não ingere o suficiente, o próprio
corpo fabrica. Na verdade, o fígado produz mais da metade do colesterol
do corpo, com a ingestão “externa” tendo pouco impacto nos seus níveis.
Os benefícios do colesterol, especialmente vindos de uma fonte natural
como a gema, tem sido subestimados, enquanto os riscos foram expostos
além da sua real proporção.
Limitar a ingestão de colesterol pode ser importante, mas o perigo real vem das gorduras saturadas e trans.
Estes dois tipos de gordura são fatores que agravam o colesterol muito
mais do que qualquer consumo de ovos inteiros. E também não faz sentido
ficar com medo das gemas para evitar o colesterol enquanto come
livremente as frituras, pizzas e outros tipos de fastfood. (O que a
maioria faz)
A Associação Americana do Coração declarou que
a recomendação de ingestão saudável de colesterol não deve ultrapassar
300mg por dia e qualquer pessoa que tenha problemas no coração ou outros
tipos de problemas circulatórios, não deve ultrapassar 200mg. Isto é
uma média criada a anos e talvez esteja na hora de uma revisão ou pelo
menor uma “expansão” da regra.
Pois o que a maioria dos
profissionais da saúde não revelam é que o consumo do ovo (inteiro)
possuí inúmeros benefícios se é consumido em moderação (como qualquer
outra coisa). É muito mais fácil (e lucrativo) para um médico receitar
uma pílula que deve ser tomada pelo resto da vida do que investigar o
real problema. Se o medo é o colesterol, mantenha as gemas, mas esqueça
das frituras, fastfood ou excesso de carne vermelha.
O medo pelo colesterol é frequentemente negligenciado e estudos recentes como um feito pela University of Science
mostrou que alguns nutrientes dentro do ovo podem na verdade ajudar nos
níveis de colesterol. A vitamina B(particularmente a riboflavina) é
conhecida por diminuir os níveis de colesterol e a Lecitina previne que o
próprio colesterol seja absorvido pelo trato digestivo. Ainda existem
pesquisas preliminares sobre o antioxidantes Luteina (também encontrado
no ovo) que pode reduzir a inflamação no corpo, que é um problema muito
maior na guerra contra problemas do coração.
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