terça-feira, 15 de julho de 2014

Os “perigos” envolvendo os Esteróides

É, normalmente, atribuído pela mídia e profissionais mal informados poderes altamente deletérios e até mortais aos esteróides anabólicos, muitas colocações não confirmadas, como por exemplo, de pessoas que teriam morrido pelo uso de esteróides anabólicos recheiam os nossos noticiários e a boca dos mais alarmistas. Porém, deveríamos nos preocupar inicialmente em fazer algumas perguntas a esses alarmistas, tais como:
1. Onde está o laudo médico que comprova que tal pessoa teria falecido em função do uso de esteróides anabólicos?
2. Quem pode afirmar que outras substâncias farmacológicas não estavam sendo utilizadas no caso do óbito de alguém que aparentemente, também, fazia utilização de esteróides
anabólicos?
3. Qual a dosagem de cada substância?
4. Em um determinado artigo de um jornal de circulação nacional é narrada a triste história de um possível usuário de esteróides anabólicos, artigo este denominado de “Sobrevivente”. Se o indivíduo em questão é um sobrevivente onde estão todos os outros corpos?
Vejam, não me interpretem mal, mas não podemos tomar a parte pelo todo, não podemos
assumir uma situação sem uma visão clara, apenas nos deixando levar pela parte emocional. No livro “Musculação Anabolismo Total” menciono que um assunto passa a ser emocional quando a emoção ultrapassa a razão. Apesar de terem passado alguns anos do lançamento deste livro, parece que a opinião pública regrediu quando o assunto é esteróides anabólicos.
Não restam dúvidas que o abuso de qualquer substância pode ser letal para a saúde. O excesso de água também pode matar, por isso muitas pessoas morrem afogadas. Sempre digo que a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.
Vejam, esteróides anabólicos vêm sendo muito úteis para muitas pessoas, desde aquelas que sofrem de depressão a pacientes aidéticos, mas também vem colaborando para aqueles que querem manter ou aumentar a massa muscular desde que devidamente prescrito e controlado por médico especialista. Repito, mesmo atletas que tendem a utilizar doses mais elevadas dessa droga, talvez encontrem nos esteróides anabólicos uma das drogas menos arriscadas que um atleta pode utilizar se comparado a outras potencialmente mais letais.
Por que ninguém comenta sobre os diuréticos e a insulina? O que essas pessoas tem contra
pessoas mais musculosas?
Existem poucas evidências sobre os supostos efeitos nocivos dos esteróides anabólicos se comparado com outros medicamentos consagrados. Nos EUA os esteróides anabólicos são classificados como drogas categoria classe A, sendo colocados na mesma categoria de drogas como cocaína e LSD, o que para os mais sensatos é um absurdo porque os esteróides anabólicos de forma nenhuma produzem dependência química.
Pessoas no mundo inteiro drogam-se em bases regulares. Qualquer substância química colocada em nosso organismo deve ser feita de forma criteriosa. Pessoas que se enchem de álcool todos os dias podem acabar morrendo de cirrose hepática. Morar em São Paulo é o mesmo que fumar de 5 a 10 cigarros por dia, quem duvida é só olhar para o céu que dá para ver a poluição. Porque os danos para os que abusam dos esteróides seriam mais ou menos malignos? É lógico que vale alertar, mas não fazer escândalo.
De novo, será que massa muscular incomoda tanto os mais fraquinhos que não tiveram peito de encarar um treino mais intenso na academia, e se sentem menos homens por isso? Esse é um comportamento bem primitivo, pois no meio natural o macho mais forte é o que cobre a fêmea. Nos dias modernos o macho mais forte é o que tem mais dinheiro. No subconsciente de alguns desses enriquecidos fica guardado a hipótese de sua fêmea traí-lo com o macho fisicamente mais forte, porque entre elas, também, pode haver o desejo de reproduzir crias mais fortes e saudáveis, o que não estaria intitulado ao magrelo ao barrigudo ricaço. Agora imaginem um sujeito gordo, pobre e sem valores ao mesmo tempo, para esse infeliz, só resta afirmar que cara forte é veado; sempre pelas costas obviamente.
Porque não se critica, também, os triatletas e maratonistas com sua magreza cadavérica. Eu não consigo no momento pensar em algo mais agressivo ao corpo humano do que esses esportes, sem contar as catabolíticas horas diárias que esses dedicados atletas reservam ao seu treinamento. Será que ao final do dias eles têm mais energia do que os fisiculturistas para transar com suas namoradas?
A diferença é que o fisiculturista carrega o esporte no corpo. Muitos atletas de longa duração podem passar por anorexos, famintos da seca ou possuidores de alguma doença degenerativa, mas se declaram ser maratonistas, normalmente passam a ser respeitados. E quem treina com pesos: taxados de bombados e possuidores de um pau pequeno.
É engraçado, parece que falta um pouco de respeito, já escrevi sobre isso, mas continuo perplexo neste país. Aqui não é permitido ter preconceito contra cor, religião, credo ou classe social, mas sim quanto ao volume dos músculos.
Se uma pessoa comprovadamente tivesse morrido pelo uso dessas substâncias, valeria qualquer alerta, mas não alarde sentimental e exacerbado. Aliás, desse tipo de terrorismo a moda do terceiro mundo, nós da musculação levada a sério já estamos de saco cheio.
É bom frisar que muitas drogas são consideradas ilegais e se você for um atleta competitivo dos esportes onde se realizam testes antidoping e for pego poderá, além, de possíveis danos a saúde sofrer, também, danos na sua reputação.
Também é verdade que atletas de elite do fisiculturismo ao redor do mundo já experimentaram todos os hormônios disponíveis, bem como qualquer outra droga que possa ter efeito ergogênico e outras drogas que possam minimizar os efeitos colaterais das consideradas ergogênicas. Incluo nessa lista drogas como os próprios esteróides anabólicos, insulina, hormônios da tireóide, IGF-1, clembuterol, efedrina, diuréticos, estimulantes e até narcóticos, como a nubaína, só para enriquecer esse maligno cocktail. Realmente, um preparado para que algo muito ruim venha a acontecer, imediatamente ou lá pelo final do túnel, quem sabe?
Garanto a vocês que o sangue de muitos atletas de elite é uma verdadeira bomba química.
De fato, eu mesmo não sei como alguns ainda estão vivos.
Agora sabem o porque dessa situação?
Ignorância, ambição de alguns atletas e total descontrole e incapacidade dos organismos legais em controlar a utilização de drogas, algumas totalmente indetectáveis nos exames antidoping.
Como não desejo ser “politicamente correto” porque não vou me candidatar a nada, porque sou dono do meu nariz e não tenho que assinar o ponto em nenhuma universidade, porque não preciso estar do lado da maioria para ter aprovação social e nem quero ser pastor ou
canonizado, livremente posso dar o meu testemunho, nem que tenha que fazer alguns inimigos.
Sei muito bem que os tenho, mas também tenho a consciência que os amigos que possuo são verdadeiros e não andam com uma espiga de milho enfiada no “busogulho” se fazendo de santo e fingindo ser o que não são. Também conheço muitas histórias de pessoas que cometeram absurdos para terem um físico mais volumoso e passaram muito mal, também conheço pessoas que já se foram, provavelmente pelo abuso de várias drogas. Muitas dessas histórias já contamos, mas assumir que alguém tenha morrido apenas pela ação dos esteróides anabólicos; eu acho um pouco impreciso.
Muitos efeitos colaterais de longo e curto prazo são relacionados com o uso de esteróides anabólicos. Efeitos colaterais, como calvície e acne, não são ameaças à vida, mas podem ser psicologicamente preocupantes, ao passo que a hipertrofia da próstata é uma conseqüência que não pode ser ignorada.
1. CALVÍCE
A Dihidrotestosterona (DHT)faz com que o folículo capilar pare exercer sua função: crescer
cabelo. Homens com tendência à calvície têm mais concentração de DHT e afinidade a androgênicos no folículo do cabelo. Como medida paliativa, algumas pessoas utilizam androgênicos tópicos como minoxidil e polysorbate 80, mas com pouco ou nenhum resultado para a maioria. No entanto pareça que a persistência no uso dessas substâncias seja a melhor opção, pois o resultado se torna mais consistente após meses de aplicação contínua.
2. HIPERTROFIA PROSTÁTICA
Também se observa que DHT tem importante papel no mecanismo de aumento prostático. Esse problema acontece com homens de mais idade, nos quais naturalmente a quantidade de DHT é maior. Só nos Estados Unidos ocorrem aproximadamente 400.000 prostatectomias anuais, isso é um problema sério para muitos homens. Cuja solução é uma classe de medicamento denominado inibidor de alpha-redutase. Como o nome já diz, esse medicamento inibe a enzima que converte a testosterona em DHT. Uma dessas drogas, comercialmente disponível, denomina-se Proscar.
Esse medicamento pode ocasionar efeitos colaterais, como impotência, perda de interesse sexual e dores de cabeça em um número pequeno de pessoas. Você arrisca?
3. ACNE
A DHT também se relaciona com a formação de acne por fazer com que a glândula sebácea
produza mais óleo, combinando isso com bactérias do ar, pele seca e outros fatores, forma-se a acne. Como medida paliativa, pode-se utilizar remédios tópicos como retin-A, mas com a desvantagem de ocasionar vermelhidão na pele.
Os esteróides variam quanto a sua tendência em se converter em DHT. Drogas ricas em andrógenos, tais como metandrostenolone (Dianabol) e oximetolona (Hemogenim), tendem a se converter rapidamente em DHT enquanto drogas, como oxandrolone (Anavar) e decanoato de nandrolona (Deca-Durabolim), não se convertem em DHT facilmente, não tendo dessa forma efeito pronunciado em relação à perda de cabelo, à acne e ao aumento da próstata. Outros efeitos colaterais não necessariamente vinculados à produção de DHT podem também ocorrer.
5. AGRESSIVIDADE
Comportamento agressivo, ao meu entender, pode ser o pior efeito colateral do uso de esteróides. Homens são, normalmente, mais agressivos do que as mulheres, desde que não
estejam em fase pré-mestrual, devido a presença em maior quantidade da testosterona no
organismo feminino. Apesar da agressividade ter um lado positivo na academia durante o treinamento, pode ocasionar sérios problemas sociais, como perda de controle no trato com
problemas triviais diários que fazem parte da vida de todos nós, podendo também ocasionar alienação e distanciamento daqueles que nos deveriam ser caros, os familiares, os amigos e os colegas de trabalho. Novamente são os esteróides mais androgênicos que causam esse efeito mais acentuado. Se um atleta é mais maduro emocionalmente, terá meio caminho andado para controlar esses efeitos ou para decidir por uma droga menos androgênica.
5. HIPERTENSÃO
Ocorre que alguns esteróides tendem a reter água em várias partes do organismo, inclusive no sangue, fazendo com que este aumente de volume e, em conseqüência, de pressão. Os sintomas mais comuns da hipertensão são dores de cabeça, insônia e dificuldade respiratória. Essa pode também ser uma doença silenciosa, sem manifestações evidentes, o que a torna ainda mais perigosa. Dessa forma, o atleta sob o uso de esteróides deve medir a sua pressão arterial regularmente. Normalmente, a pressão limite é de 130/90 sistólica e diastólica, respectivamente, mas são necessários algumas correções, dependendo da idade, sexo, diâmetro do braço, etc; por isso só deve ser medida e interpretada por um médico. O sódio é elemento agravante, de forma que deve ser limitado na dieta por usuários de esteróides. Drogas como Dyaside, Catapres e Lasix são utilizadas no tratamento da hipertensão, mas são administradas exclusivamente com controle médico.
6. LIMITAÇÃO DO CRESCIMENTO
Alguns esteróides, se utilizados por longo período ou em grande quantidade, têm como efeito colateral o fechamento prematuro dos discos de crescimento localizados nas epífises ósseas.
Certamente este não é um problema para usuários maduros, mas uma preocupação para os mais jovens ainda em crescimento. Para esse problema, a única solução é acompanhar a administração de esteróides com estudos radiográficos periódicos para verificar se está havendo interferência no crescimento linea .
7. AUMENTO DO COLESTEROL
Os esteróides muito freqüentemente têm como efeito o aumento de LDL (mau colesterol) e a diminuição de HDL (bom colesterol). O aumento de LDL ocasiona o depósito de gordura nas artérias, aumentando o risco de enfarte e derrame. O aumento de colesterol plasmático
normalmente retorna ao normal após ter cessado o ciclo de esteróides. Limitar o consumo de gorduras saturadas e aumentar as atividades aeróbias são recomendações úteis para esse caso.
8. VIRILIZAÇÃO EM MULHERES
Podem ocorrer efeitos como crescimento de pêlos na face, engrossamento da voz, hipertrofia do clitóris e amenorréia. Para esse caso a escolha de esteróides com baixo componente androgênico é o melhor, muito embora esses efeitos são reduzidos ou desaparecem com o fim do ciclo de esteróides.
9. GINECOMASTIA
Este é um efeito colateral tão comum que escrevemos um capítulo só sobre ele. Leiam seus tetas de cadela!
10. DOR DE CABEÇA
Também ocasionada pelos esteróides mais androgênicos é um dos efeitos da elevação da pressão arterial. Limitar o uso de esteróides altamente androgênicos e controlar a pressão arterialé a principal medida. O uso de HCG (gonadotrofina coriônica humana, ver em dicionário de drogas), também pode ocasionar ligeira enxaqueca.
11. IMPOTÊNCIA E ESTERILIDADE
No início de um ciclo de esteróide, normalmente o homem passa por um período de excitação sexual com aumento na freqüência de ereções. Porém, esse efeito tem duração de algumas semanas, revertendo-se gradualmente para a perda de interesse sexual. Essa redução de libido é resultado do cessamento ou diminuição na produção natural de testosterona devido à elevação excessiva de testosterona no corpo, proveniente da administração de esteróides anabólicos.
Qualquer sintoma de impotência é temporário e cessa à medida que o esteróide deixa de ser administrado.
Atletas que fazem ciclos de esteróides muito longos, periodicamente administram HCG (gonadotrofina coriônica humana) em intervalos regulares, normalmente a cada seis semanas.
Nesse caso, a HCG estimula os testículos a produzir testosterona natural, evitando assim os
sintomas mencionados.
O HCG também é utilizado no final do ciclo de esteróides para acelerar a volta da produção
natural de testosterona e muitas vezes para reduzir o intervalo entre ciclos de esteróides.
12. INSÔNIA
Os esteróides têm efeito estimulante no sistema nervoso central, o que pode provocar insônia. Para evitar o problema, os esteróides orais só devem ser administrados seis horas antes de ir dormir e os injetáveis logo ao acordar. O efeito também desaparece com a interrupção da administração.
13. HEPATOTOXICIDADE
Quase todos os esteróides causam lesão no fígado, sendo que os 17 alpha-alquelados são os mais tóxicos pela dificuldade de processamento. A maior parte das lesões promovidas no fígado são reversíveis tão logo que o uso do medicamento seja interrompido. Porém, efeitos mais sérios como icterícia somatizada pelo amarelamento da pele, das unhas e branco dos olhos é um sinal para imediata interrupção do medicamento e procura de orientação médica para monitoração das funções hepáticas. Acredita-se que o uso de evening primrose oil reduz a lesão hepática por repor no fígado ácidos graxos depletados pelos 17 alpha-alquelados. Os outros hepatoprotetores têm eficiência ainda duvidosa.
14. PROBLEMAS DE TENDÕES E LIGAMENTOS
Sob o efeito de esteróides anabólicos o músculo se torna mais forte pelo aumento no tamanho das fibras musculares e pela maior retenção de fluídos. Ocorre que muitas vezes esse aumento de força é desproporcional à capacidade de adaptação dos tendões e ligamentos (terminações que conectam o músculo ao osso) que têm esse processo mais lento. Em decorrência disso, muitos atletas experimentam inflamações, inchaço e até ruptura de tendões e ligamentos. A única forma de evitar esse problema, que pode retirá-lo do cenário por semanas ou meses, é obter ganhos progressivos e incluir periodicamente exercícios de alta repetição em seu treinamento com o objetivo de fortalecer os tendões.
15. CÂNCER
A mídia gosta de coisas fortes e emocionantes, sempre que podem associam o uso de esteróides anabólicos com o desenvolvimento de tumores cancerígenos. Na verdade, esse parece ser um problema bastante raro e mais associado com as drogas orais que são metabolizadas no fígado com mais dificuldade. A oximetolona e a fluoximesterona estão entre as mais tóxicas. De fato, aúnica maneira de ficar menos exposto a doença é evitar as drogas orais e fazer exames periódicos em seu médico.
Pessoas mais analíticas quanto mais vivem, mais se certificam do comportamento social como previsível. Toda vez que fico doente, o que é raro, morro. Sei que o meu resfriado vai se tornar câncer e acabará me matando. Se desapareço por 2 ou 3 dias ou perco uns 5 quilos logo surge o comentário que estou muito doente por abusar de esteróides, e que meu pai, que é médico, está cuidando de mim. Alguns idiotas, incluindo uma professora da Universidade local, falam que é por causa dos “asteróides” tamanha a ignorância, para estes talvez seja possível injetar a Lua no sangue ou comer um pedaço de Saturno. Se for computar já tive vários cânceres e já fui a óbito várias vezes. Sei que muitos de vocês já sofreram com esse tipo de calúnia que só tem como objetivo causar alarde e nos degradar. Normalmente, lá estamos nós de novo em alguns dias incomodando os babacas e recalcados de plantão.
Estudamos alguns efeitos colaterais mais comuns, mas não pensamos nos possíveis efeitos em longo prazo. Na realidade, várias enquetes já concluíram que verdadeiros atletas não se
incomodariam em viver alguns anos a menos em troca de algumas medalhas. Creio que várias garotas, também, optariam viver alguns anos a menos em troca de beleza e juventude. Nem precisamos projetar em longo prazo. Já imaginaram os riscos de cirurgias e tratamentos extremos de beleza, ou coisas que parecem tão simples como bronzeamento artificial, mas que pode desencadear câncer de pele?
De qualquer forma é preciso mencionar que o uso prolongado de esteróides anabólicos pode reduzir a expectativa de vida, mesmo em pequenas dosagens pode ocasionar sérias
conseqüências e afetar a longevidade mesmo após ter cessado a utilização da droga. Essa
afirmação é séria e foi feita por Bronson e Matherne em estudo publicado no Medicine, Science in Sports Exercise 29.5 ( 1997 ): 615-619.
Esse é um importante estudo, já que é o primeiro tentando medir o efeito de diferentes dosagens em longo período. O estudo foi realizado em ratos, obviamente, devido à similaridade de seu sistema fisiológico com o nosso. Em um grupo de ratos foi administrado alta dose de esteróides (20 vezes o nível fisiológico) a outro grupo dosagem média (5 vezes o nível fisiológico) e ao terceiro grupo não foi administrado droga alguma. Foram utilizados metandrostenolona, testosterona e cipionato de testosterona nos ratos pelo período de 6 meses consecutivos. Um ano após o início das dosagens 52% dos ratos aos quais foi administrado doses elevadas de esteróides estavam mortos, 35% haviam morrido do grupo de dosagem baixa e apenas 12% do grupo controle (aos quais não foi administrado droga alguma). Ainda, a autopsia nos ratos anabolizados revelaram tumores no fígado e rins e distrofia do miocárdio.
Bem, alguns companheiros podem alegar que o estudo foi feito em ratos e não em homens e que outras coisas como treino e alimentação não foram controlados, e nem as drogas que combatem os efeitos colaterais. De fato, em homens, ainda, não sabemos as conseqüências em longo prazo, mesmo porque o uso abusivo iniciou-se na década de 1980 assim, teremos que esperar mais 10 ou 20 anos para melhores conclusões, até que usuários cheguem aos 50 e 60 anos de idade. Mesmo assim o alerta está dado.
Esses são alguns dos efeitos colaterais mais comuns. De novo, a melhor forma de evitálos
é não utilizar esteróides anabólicos.

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